Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada (...)
Nesse meio tempo eu aprendi a ver a vida de uma força mais colorida, evitar as pessoas que me fazem mal, dar valor as que me querem bem, não ser feliz as custas dos outros, mas pelo meu próprio esforço, concretizar meus objetivos por mais que pareçam impossíveis, crescer, evoluir e amadurecer. A minha se resumia em nada, mas com o tempo eu fui descobrindo que pra gente ser feliz só basta a gente querer, tudo o que a gente quiser pode acontecer se nós lutarmos e não desistirmos.
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